A campanha eleitoral de 2018, em especial a disputa nas eleições majoritárias, vem apresentando algumas características peculiares no que se refere às pesquisas eleitorais. A grande discrepância entre os prognósticos, decorrentes de pesquisas e os resultados das urnas, chamam a atenção e ensejam várias questões que, salvo melhor juízo, devem ser abordadas e esclarecidas.
O Conselho Federal de Estatística – CONFE, responsável por força de Lei pelo exercício da profissão de Estatístico, vem se preocupando, já há algum tempo, com a divergência entre os prognósticos apresentados pelas pesquisas e os resultados das urnas. Este distanciamento entre os dois resultados está muito além do razoável e exige algum esclarecimento que possa eventualmente explicá-los.